Relatório & Contas 2019
168 Fundação de Serralves – Relatório e Contas 2019 UM OBJETO E SEUS DISCURSOS POR SEMANA CONVERSA SOBRE A OBRA ‘CENÁRIO PARA A REPRESENTAÇÃO DA PEÇA "O EGO DA CÓMODA" UMA FARSA PARA TRÊS PERSONAGENS’ 30 NOV A Fábrica Rio Vizela, uma das maiores fábricas têxteis da Europa no início do século XX, foi a fonte de financiamento que permitiu ao seu proprietário, o Conde de Vizela, encomendar e construir a Casa de Serralves, entre o início dos anos 1930 e os primeiros anos da década seguinte. Em 2009, para a sua primeira exposi ção individual em Serralves, "Teoria da Fala”, o artista Pedro Barateiro (Almada, 1979) decidiu investigar as relações entre a "casa cor-de- rosa”, os seus requintes arquitetónicos e decorativos, e as histórias absolutamente interrelacionadas da art déco, do capitalismo e do colonialismo. A conversa sobre uma das obras criadas especificamente para aquela mostra, e que integra a Coleção de Serralves – Cenário para a representação da Peça "O Ego da Cómoda – uma Farsa para Três Personagens – permitiu uma fascinante viagem pela História do século passado e, em ano de celebração dos 30 anos da Fundação e dos 20 anos do Museu, pela própria história de Serralves. Esta conversa com Pedro Barateiro e Ricardo Nicolau, Adjunto do Diretor do Museu de Serralves integrou o ciclo de debates Um Objeto e Seus Discursos por semana organizado pela Câmara Municipal do Porto, um projeto de conhecimento da cidade através das suas instituições e dos seus objetos.
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