Relatório & Contas 2019

198 Fundação de Serralves – Relatório e Contas 2019 A Coleção de Serralves estará em permanente exibição no Museu, através de exposições monográficas da obra de Lourdes Castro, Jorge Queiroz e Mat Mullican, e da apresentação de obras de Dara Birnbaum, Rui Toscano, Didier Fiúza Faustino e Roni Horn. A Coleção viajará mais pelo país, através de parcerias com as autarquias e outras instituições fundadoras detentora de importantes espaços públicos, concretizando o nosso desígnio de levar Serralves e as suas atividades mais pessoas e locais. É nossa intenção colocar a Coleção mais no centro da nossa atenção, procurando criar condições para a tornar ainda mais relevante em termos internacionais. A Coleção Miró, agora depositada em Serralves, continuará a ser objeto de estudo e de divulgação, em Portugal e no estrangeiro. Será apresentada uma nova exposição Miró na Casa de Serralves, dando realce à relação do Mestre com a poesia, tudo com o fim último de dar a conhecer este importante legado a várias geografias e diferentes gerações. Serralves tem procurado aumentar a sua presença internacional e tal será mais visível em 2020. Para além das importantes coparceiras internacion ais nas exposições de Louise Bourgeois e de R. H. Quaytman, e da exposição “Joan Miró and the Languageo f Signs” presente no Palazzo DelleArti de Nápoles, Serralves levará ainda a exposição “Álvaro Siza: In/Disciplina” a Macau e ao Rio de Janeiro. Dando também corpo ao nosso compromisso para com a arquitetura e, em especial, para com o arquivo Álvaro Siza (que recentemente foi aumentado num depósito de maquetes e objetos reunidos por Carlos Castanheira), ser-lhe-ão dedicadas importantes iniciativas. Serralves é pioneira na transdisciplinaridade. E prova disso mesmo é o programa de Artes Performativa que em 2020 se apresenta ainda mais ambicioso através das suas maiores iniciativas – “O Museu Como Performance” e o “Jazz no Parque” e de diversas propostas vin das de artista como Yoko Ono, Adam Linder e Christina Kubisch, entre outros. A Casa do Cinema Manoel de Oliveira terá o seu primeiro ano completo de atuação, reforçando de forma muito expressiva o compromisso de Serralves para com o cinema. Em2020 oferecerá mais exposições – para além do espaço permanente mas dinâmico dedicado a Manoel de Oliveira, que será objeto de novas abordagens, e da já referida colaboração com o Museu em torno de Arthur Jaffa, será apresentada uma exposição o que dará a conhecer o Manoel de Oliveira fotógrafo, e a primeira mostra em Portugal do muito respeitado cineasta alemão, Alexander Kluge; mais ciclos de cinema – que serão variados e complementarão o programa regular de exibição de cinema “Domingos na Casa”; mais conferências, ma is edições e mais programas educativos. O Parque, um dos pilares de Serralves, será uma das vertentes onde, claramente, queremos fazer mais. Mais em pensamento estratégico, mais em iniciativas, mais em conservação, mais em valorização. Partindo desta obra-prima na área dos jardins e da biodiversidade, e utilizando todos os seus espaços – os Jardins Formais, a Mata, a Quinta e o recém incorporado Treetop Walk – Parque será objeto de grande atenção em 2020. Este espaço de experiências e de conhecimento reforçará a sua programação transformadora de comportamentos, contribuindo ativamente para a construção de uma verdadeira economia circular. Apresentaremos em parceria coma fundação la Caixa uma exposição centrada no complexo ecossistema da Floresta; o “Há Luz no Parque” voltar a iluminar de forma mágica as nossas noites de Verão, partindo de novas temáticas e desenhos de luzas muitas Visitas ao Parque serão exploradas sob diversas ângulos e experiências; continuarão os mercados sazonais, oferecendo uma gama de produtos cada vez mais alargada. A nível da conservação, dar-se-á atenção à Alameda dos Liquidâmbares, continuaremos a recuperar o Roseiral, e a Mata será alvo de plantações com vista à promoção da sua diversidade arbórea e, sobretudo, arbustiva. No que respeita às estruturas construídas, continuaremos a recuperar os caminhos, a Quinta sofrerá uma intervenção para a adaptar à utilização por parte de

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